TREINAMENTO FUNCIONAL: O treino da vida real

TREINAMENTO FUNCIONAL: O treino da vida real

domingo, 9 de maio de 2010

A importância do intervalo de recuperação entre as séries de musculação


Quando o instrutor de uma academia monta um treino de musculação, muitas vezes os alunos só dão importância para o número de repetições e séries a serem realizadas, o famoso 3 x 10 por exemplo. Pois é um grande  erro não se preocuparem também com o tempo de descanso entre as séries de musculação. O tempo de descanso está relacionado com diversas alterações no nosso organismo, alterações essas que muitas vezes fazem a diferença entre o sucesso e o fracasso do treinamento.
Intervalos curtos de recuperação, como 30 e 60 segundos, desencadeiam uma série de adaptações fisiológicas e hormonais, sendo que essas adaptações favorecem ao ganho de hipertrofia muscular, por exemplo. Porém esses mesmos intervalos curtos de recuperação aceleram o processo de fadiga muscular, dificultando a manutenção do número de repetições da 1° para a 2° série, da 2° para 3° série, e assim sucessivamente. Quando você quiser manter o mesmo número (ou próximo disso) de repetições nas séries subseqüentes, o ideal é aumentar o intervalo de recuperação entre as séries (mais de dois minutos de intervalo).
Confuso isso? Nem tanto. Na verdade, o ideal é não utilizar sempre os mesmos intervalos, nem o mesmo número de repetições. Dentro de um programa de treinamento de quatro semanas, por exemplo, pode-se dar preferência para a manutenção do numero de repetições nas séries subseqüentes a 1° série através de intervalos mais longos de recuperação (mais de 2 minutos), o que facilita o ganho de força muscular. Ou seja, você consegue fazer 10 repetições (números fictícios) em todas as séries do seu treino.
Terminada essas quatro semanas, você pode fazer outro programa de treinamento de mais quatro semanas com intervalos curtos de recuperação (1 minuto ou menos), com ênfase em hipertrofia muscular. Ou seja, você poderá não conseguir manter as 10 repetições em todas as séries do seu treino, mas isto já era previsto.
O importante é não utilizar o mesmo modelo de treinamento na musculação por muito tempo, isso facilita o nosso organismo à “não acostumar” com o treino e maximiza o resultado esperado.

sábado, 8 de maio de 2010

PERFIL ANTROPOMÉTRICO DOS CICLISTAS PARTICIPANTES DO 1º CIRCUITO SESI VERÃO CICLO MISSÕES, MODALIDADE SPEED E MOUNTAIN BIKE, CATEGORIA ELITE

O ciclismo é uma das atividades físicas que mais cresce no mundo, em um grande crescimento competitivo existente no meio esportivo, muitos recursos são usados para um melhor desempenho do atleta ou procura do perfil físico desse para o esporte. Este estudo teve como objetivo avaliar o perfil antropométrico dos ciclistas participantes do 1º Circuito SESI Verão Ciclo Missões das modalidades Speed e Mountain Bike, categoria Elite, no gênero masculino, fazendo um comparativo entre as duas modalidades. Participaram do estudo 13 voluntários, sendo que 5 ciclistas na modalidade Speed Elite, 9 ciclistas na modalidade Mountain Bike Elite e 1 ciclista em ambas as modalidades. Na modalidade Speed Elite os ciclistas tinham idade entre 19 e 44 anos, média de 29,20 (± 10,521). O massa corporal desses atletas era de 71,82 Kg (± 11,048), seguido da sua estatura de 1,70 cm (± 0,099), IMC de 24,32 (1,41) e Percentual de Gordura de 16,44 % (4,54). Em relação à Pressão Arterial Sistólica, a média foi de 134,0 (± 8,94) e Pressão Arterial Diastólica de 80,00 (± 10,00). Com relação à modalidade MTB Elite, os ciclistas tinham idade entre 19 e 29 anos, média de 22,78 (± 3,76), massa corporal de 76,66 Kg (± 12,98) e estatura de 1,77 cm (± 0,06), IMC de 24,26 (± 3,07) e Percentual de Gordura de 15,73% (± 6,65). A Pressão Arterial Sistólica de 131,11 (± 12,69) e Pressão Arterial Diastólica de 83,33 (± 7,07). Em comparação aos ciclistas das duas modalidades, a única variável que foi significante estatisticamente foi à idade (p≥0,05), onde os sujeitos da modalidade Speed Elite possuem idade superior aos atletas da modalidade MTB Elite, o que provavelmente contribui para a experiência nesse tipo de prova.
Palavras chaves: antropometria, ciclismo, modalidade Mountain Bike, modalidade Speed.
Daian B. Dorneles
Carlos Kemper

sábado, 1 de maio de 2010

Treinos de corrida promovem as amizades

A possibilidade de juntar os benefícios da atividade aeróbica à ampliação do círculo de amizades ajuda a explicar o aumento espetacular no número de grupos de corrida no país
A corrida, dizem os médicos, é um dos melhores exercícios aeróbicos, capaz de prevenir doenças cardiovasculares e melhorar a disposição para as atividades do dia a dia. Para muita gente, correr também se tornou uma forma de fazer novas amizades e alargar o círculo social. Nos grupos de corrida, que em geral se reúnem nos fins de semana em parques, praias e ruas, a conversa sobre o novo tipo de tênis ou de camiseta evolui para outros assuntos. Surgem as afinidades entre os corredores, que muitas vezes passam a se encontrar para outras atividades além do esporte. Para os especialistas em corrida, a socialização é a principal explicação para o aumento espetacular na quantidade de associados a grupos de corrida. Há dez anos, nas principais cidades do país, eles não passavam de 1 000 – hoje, chegam a 100 000. Podem ser vistos nas manhãs dos fins de semana, com suas camisetas exibindo o logotipo da equipe, cruzando alegremente os recantos mais aprazíveis das cidades.
Esses grupos muitas vezes surgem de forma espontânea, entre vizinhos ou nas academias. Nesse caso, cada integrante paga em média 100 reais por mês para ter um treinador atento às suas necessidades de exercício. Outros são atraídos pelas assessorias esportivas, empresas especializadas que oferecem infraestrutura de apoio e treinamentos. Outra forma de encontrar uma turma é procurar clubes de corredores. Eles indicam grupos com o perfil que se deseja e promovem corridas – para participar delas, os preços variam entre 30 e 100 reais. O gaúcho Fernando Andorffy, de 46 anos, auditor da Receita Federal, começou a correr na Equipe do Bira, em Porto Alegre, há quase um ano. Movida pela agitação do grupo, que promove encontros semanais, sua mulher, Helena, também de 46 anos, resolveu se arriscar no esporte. "Nossa vida social mudou desde que meu marido começou a correr. Fizemos novos amigos e resolvi correr com eles também", afirma.
Muitas empresas descobriram que formar grupos de corrida é uma maneira de estimular a integração entre os funcionários e criar um ambiente de trabalho mais prazeroso e eficiente. No Rio de Janeiro, a Chalfin, Goldberg & Vainboim Advogados Associados contratou a assessoria de corrida N-Body com esse objetivo. Segundo a advogada Paula Roberta Rodrigues, 26 anos, que trabalha na empresa, "além de melhorar meu corpo e minha saúde, ao correr com o grupo do escritório tenho a oportunidade de me relacionar com colegas que vão desde o estagiário até o sócio da empresa". Os grupos de corrida deram origem às competições temáticas. Há hoje no país cerca de 600 provas por ano, muitas delas dirigidas a públicos específicos – mulheres, militantes de causas ecológicas, fiéis de igrejas evangélicas e até jovens que frequentam baladas. Nesse caso, as corridas são noturnas e animadas pelo som de DJs. "Acho o máximo participar dessas provas porque em cada uma delas se sente uma energia diferente", diz o paulista José Luis Gracia Lazo, de 27 anos, analista de comércio exterior. "Além disso, elas permitem conhecer gente que gosta das mesmas coisas que você", ele conclui.O mais novo atrativo para quem quer correr e fazer amigos são as viagens para disputar provas em outros estados ou no exterior. Várias agências de turismo e empresas que organizam corridas oferecem esse tipo de viagem. A Assessoria Conexão Esportes, do treinador José Eduardo Coghi Pompeu, de São Paulo, já levou corredores ao Rio de Janeiro, a Florianópolis e a Punta del Este, no Uruguai. "Corremos para cuidar da saúde e do corpo, mas também adoramos sair dos treinos e partir para uma happy hour para jogar conversa fora", diz o treinador. A corrida de rua em grupos é hoje popular em todas as grandes cidades do mundo, mas, segundo os especialistas em esportes, em nenhum país ela se tornou tão popular quanto no Brasil. A explicação para isso estaria no clima, sem temperaturas rigorosas nem neve, o que permite a prática do esporte o ano todo. Para o paulista David Cytrynowicz, presidente da Corpore, associação de corredores especializada na organização de corridas de rua, "os brasileiros estão cada vez mais ansiosos para sair do ambiente fechado das academias, correr ao ar livre e conhecer gente nova".
Fonte Veja.com